sexta-feira, 16 de abril de 2010

Vazio

Oh vazio, profundo e pobre vazio
Que persiste firmar-se no meu ser
Trazendo - me dores e angústias
Porque relutas em não querer deixar-me
para que feliz eu possa viver?
Quem es tu, oh vazio, perto da grandeza de Deus?
Da paz que irradia de Oxalá
Do cuidado materno de Iemanjá
Da justiça de Xangô
Da beleza irradiante de Oxum
Da força tremenda de Ogum
Do conhecimento de Oxóssi
Do poder magnífico de Yansã
Da sabedoria de Nanã
Do desejo de curar de Obaluaê
Do amor perpétuo de todos os Orixás
Assim sendo, o vazio é um nada
que não pode mais no meu ser
encontrar morada
Ele vem e ele passa
Leva junto as tristezas e as traças
Só resta a paz que o mau afasta
Fica a graça das energias sublimes
que alimentam a alma



Inspirado por Lennon Sier.

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